Ricardo de Vicq
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Ricardo de Vicq
Rio de Janeiro, RJ, 1950
Iniciou sua carreira em fotografia nos anos 70, retratando artistas para capas de discos, alguns deles, ícones da Bossa Nova.
Atuando em São Paulo desde os anos 80 onde estabeleceu seu estúdio, tem sido um dos maiores nomes da fotografia culinária no Brasil. Trabalha para agências de publicidade, design e editoriais de revistas. Também fotografou livros de culinária para diversos chefs, dentre eles “O Sabor das Estações” de Laurent Suaudeau.
Seu principal foco aponta para Culinária, Bebidas e Still Life. O líquido, a cor e a textura sempre o encantaram, e inspiram Ricardo a captar por meio da foto, o gosto e o aroma dos alimentos.
Em publicidade seu trabalho recebeu prêmios no Festival de Cannes, Fundação Conrado Wessel, N.Y. Festival, London Advertising Awards, Clio Awards, The Art Directors Club, Graphis Advertising, Graphis Alternative Photography e Avon Colours, entre outros.
Seu trabalho autoral em Fine-Art tem sido exibido em exposições coletivas e individuais, nacionais e internacionais, no Rio de Janeiro, São Paulo, Paris, Florença, Pistoia, Los Angeles, Vermont, Fort Collins, Greenville, Dayton e Berlim.
Em outubro de 2016 participou da exposição coletiva “Berlin Foto Biennale”. Teve seu trabalho exposto em Treviso, na “Biennale D'Arte di Asolo” em 2014. No ano de 1994, teve a honra de ser premiado com a capa do Anuário "Graphis Photo Annual”, da respeitada editora Graphis, estabelecida em New York.
É em sua produção fotográfica que seus sentimentos, pensamentos, questionamentos, idéias e histórias saltam da imaginação para se tornarem realidade. Ricardo fotografa por
Suas obras não se revelam de forma imediata para o público. Ele se expressa a partir de metáforas, inserindo nas entrelinhas de cada imagem uma infinidade de nuances. Uma construção visual que permite com que cada espectador, frente a seu trabalho, faça sua própria leitura a partir de seu universo pessoal e experiência de vida.
"Fotografar é como revelar uma melodia que vai se compondo através de dois instrumentos silenciosos, uma câmera e um olhar. Um ato intuitivo, quando me deixo guiar pela emoção. Nasce de uma intenção, uma idéia, uma concepção, que dita o rumo que devo tomar. Quando pego uma câmera com este propósito, a emoção toma o lugar da razão. E é isto que eu procuro encontrar, seja numa paisagem, numa pessoa ou num objeto. Todos, ao seu modo carregam um sentimento. Ao fazer isso, sinto que estou de alguma forma, sintonizado com meu tempo.”